Viagem ao Santuário dos Aventureiros em Ubirici / SC

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Nosso parceiro de aventuras Jerre Rocha embarcou em mais uma super empreitada e foi desbravar as belezas naturais do Santuário dos Aventureiros em Ubirici / SC, com seus cânions e cachoeiras fantásticas. E o que é melhor a partir de hoje você vai poder acompanhar todas as aventuras do Jerre na nova coluna exclusiva que ele estará escrevendo em nossa revista o espaço se chama “Jerre Aventura”. Alem de acompanhar cada viagem feita por nosso aventureiro colunista, vai descobrir dicas e macetes para viajar mais confortável e seguro, sem falar em um verdadeiro dossiê sobre cada viagem, hotéis, restaurantes, passeios e tudo que é importante para aproveitar ao máximo sua próxima aventura. Vamos deixar de conversa e embarcar com o Jerre nessa super viagem.

O Dia estava começando (quarta feira16-09), previsão de chuva, mas o sol ainda estava conosco neste primeiro momento, mesmo assim pegamos a estrada rumo a Urubici/SC. Neste roteiro quem me acompanhou foi o Marcio 14, do Moto Grupo Bodes do Asfalto de Viamão.
A idéia era ir por Bom Jesus. Seguindo por Taquara/RS, São Francisco de Paula/RS, e já cara deixo um aviso aos amigos estradeiros: Entre São Francisco de Paula/RS e rotula de Tainhas, a pista está com muitos buracos e com partes sendo retirado asfalto antigo e colocando novo. Tem algumas crateras que podem quebrar ou entortar uma roda, mas da para ir com calma.

Na rotula fomos em direção a Caxias/RS, onde após alguns quilômetros fica o acesso a Bom Jesus/RS. Tem um paradouro bem na entrada. Este acesso tem um trecho de 8 km de chão batido, em médio estado. Mas por este roteiro tem ótimos pontos de observação do vale, próximo a Bom Jesus/RS, para após passar pela Ponte do Rio das Antas.
Fizemos uma parada rápida para o almoço, e seguimos em frente. O asfalto a partir daí até Vacaria/RS é uma beleza (região com muitas plantações de maçã) e em seguida rumamos para uma próxima parada no Rio Pelotas, na divisa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


Abastecimento em Lages, e estrada novamente, mas pela BR-282, em ótimo estado também. Indo pela 282 se acessa Urubici/SC pelo lado oposto da cidade, onde tem um trecho de 24 km pela SC-430 com uma seqüência de curvas direitas e esquerdas que tem que ficar ligado, mas uma beleza para quem curte. Há! A chuva não nos pegou, apenas nublado.

Como fizemos varias paradas para fotos chegamos ao fim do dia, onde já tínhamos reserva no Urubici Park Hotel.

Urubici/SC

Uma cidade que as paisagens são de um calendário, mas com uma diferença, estando lá você não vê o tempo passar, da para denominá-la assim.
Um paraíso do turismo de aventura e eco-turismo no Brasil, com seus cânions, montanhas, cavernas, cachoeiras e rios recortando os vales. Locais para tirolesas, rapel e trilhas não faltam na região.

Urubici/SC inclusive detem o recorde de temperatura negativa no Brasil, 17 graus negativos, a neve bate seu ponto por lá quase anualmente.
Com uma população em torno de 10.500 habitantes, fica a 925 metros acima do nível do mar, e seu ponto mais alto fica a 1828m, o local habitado mais alto do sul do Brasil.
Também conhecida como terra das hortaliças, Urubici é o maior produtor catarinense de hortaliças, com uma produção de 74.000 toneladas anuais. É o segundo maior produtor de trutas do país. Com uma economia baseada na agricultura, pecuária, agropecuária, horticultura, apicultura, piscicultura e a extração vegetal.

Foi este currículo que nos levou a cidade. E começamos cedo na quinta(17-09), às 7hs já estávamos tomando um café da manhã reforçado, nada difícil com as varias opções do hotel.
Vou deixar durante meu relato umas dicas para a turma que curte ir para a estrada e aventura. Usando como referencia o hotel onde nos instalamos (Urubici Park Hotel). Todas estas visitas fizemos sem guia, não há necessidade.

Morro da Igreja

Entrando a direita ao lado do Posto Ipiranga, fica em torno de 18 km do centro, chão batido, mas que está sendo preparado para o asfalto. Obras em quase todo trecho, mas está bom para rodar.


Localizado nos Aparados da Serra Geral, a uma altitude de 1828m do nível do mar, neve por lá é figurinha fácil, sendo que em 1996 foi registrada a temperatura mínima recorde no Brasil, de -17,8ºC negativos no termômetro, e -40º C negativo na sensação térmica. No acesso para o morro é tudo asfaltado, sem problemas, da para ir com qualquer veiculo.

Curiosidade: O porquê deste nome é que ele avistado da Pedra Furada( fica junto no Morro) é que tem o formato de uma igreja.

É onde está o CINDACTA II, do Ministério da Aeronáutica, radar onde é feito o controle do tráfego aéreo do RS e SC. É comum temperaturas baixas, independente da época, lembre ve levar agasalhos, melhor horário para visitação é das 09:00h às 16:00h. Com toda a chuva que andou caindo, uma pequena parte da estrada cedeu. Tinha uma turma do Exército quase no fim do conserto da estrada, mas conseguimos passar.

Pedra Furada

Uma escultura natural no formato de uma janela com uma circunferência em torno de 30 metros, acreditamos que feita pela ação dos ventos. Fica bem nas divisas de três municípios, Orleans, B. Jardim da Serra e Urubici.

Dica: Não fui, mas conversando depois com pessoal do hotel, com um guia é possível fazer uma trilha de 2horas e ir até a Pedra Furada. Acesso extremamente difícil.
A vista lá de cima é sensacional e estes dois pontos turísticos são em conjunto, local para se visitar com calma. Encontramos inclusive um gaúcho de Guaíba por lá (Eder) em visitação com seu primo, que também nos acompanhou em algumas visitas.

Cascata Véu de Noiva

Visitamos no retorno do Morro da Igreja, pois fica na mesma estrada de acesso, mas é particular (R$ 2,00 acesso), com restaurante, tirolesa, etc. Com 62 metros de altura, desce em um paredão com um tom escuro e ondulações suaves, a água escorrendo tem a ver mesmo com um véu de noiva.


Na descida ainda deu para dar uma paradinha para conversar com um pessoal que trabalhava por ali. Detalhe: Já estavam fazendo um belo churrasco no meio das pedras, mas bahh... Já eram 11:30h, retornar e almoçar? Ou tocar direto para a Serra do Corvo Branco? Fomos para a serra.

Serra do Corvo Branco

Fica a 30 km do centro da cidade, e este ultimo trecho estava bem chato, com muitas pedras soltas e alguns trechos com barro pela água acumulada. Nem vou dar maiores detalhes, pois quando chegamos desceu uma cerração que não dava para ver nada.
Frustração, pois queríamos ver o maior corte em rocha feito no Brasil com 90 metros, zebra...
Mas breve terá pavimentação até lá, ai será tranqüilo a ida.
No retorno encontramos uma dupla de legítimos aventureiros, estavam indo em um Chevrolet Corsa rebaixado, apavorados, querendo saber se ainda faltava muito, cada um... rebaixado.

Gruta Nossa Senhora de Lourdes

No retorno ainda passamos na gruta, acesso facílimo. A apenas 12 km do centro. Tem uma queda d’água por sobre a gruta, ficando o altar e as imagens sacras por trás. Estas imagens estão ali desde 1944. Com grandes paredões ao seu redor. Passando pela avenida principal da cidade, seguimos em direção as Inscrições Rupestres.


Inscrições Rupestres

Fica em direção a Cachoeira do Avencal, na estrada que vai para São Joaquim (em torno de 5 km até o local). São inscrições na parede de pedra deixadas por povos que habitaram a região há pelo menos 4.000 anos, considerado um dos mais importantes registros arqueológicos de Santa Catarina. Deve se olhar com atenção para ver os detalhes das inscrições. Do mesmo local se avista a Cachoeira do Avencal, ao longe. Mas já da para ter uma idéia de como é alta.

Cachoeira do Avencal (parte superior)
Mais uns 3 km a frente das Inscrições Rupestres, com placas indicando a entrada, com um pequeno trecho de chão batido. Como é particular, custo do acesso é de R$ 2,00, mas da para ir com o veiculo bem próximo ao cânion onde ela está.

Esta cachoeira tem 100 metros de queda livre, vários pontos para observação, mas com dois pontos construídos (mirante) excelentes para fotos ao lado da cachoeira. E que visual.

Observação: Da para visitá-la pela parte inferior. Enquanto estávamos ali, discutíamos se iríamos ou não lá em baixo, pois tem que fazer uma bela volta para se ir até lá. Nada decidido, mas que ficamos com vontade, a se ficamos.

Já no retorno passamos no Mirante Belvedere, de onde se tem uma visão panorâmica da cidade. Com o tempo já nublado, tiramos algumas fotos, mas interessantes foram quando estávamos saindo da cidade, já no domingo.

E o almoço? Chegamos ao hotel, após um belo banho, ai que fomos resolver este assunto. E da melhor maneira. Como o hotel tem um ótimo restaurante em anexo, fomos comer uma das especialidades da cidade de Urubici/SC. Uma truta, inteira é claro, e para cada um, fora os acompanhamentos. Nada mal para finalizar o dia... Inclusive vou falar delas mais a frente, pois fomos ao criadouro. Era hora de descansar e dormir, pois amanhã a aventura continua...

Amanheceu chovendo, e que chuva... o que nos obrigou a ficar pelo hotel, passando o tempo. Novamente no almoço, truta, desta vez fomos experimentar o filé. Recomendo quem for para a região aproveitar a oportunidade e apreciar. Existem vários restaurantes, hotéis e pousadas na cidade, para todos os estilos de aventureiros. Gastronomia e acomodações não são problema.

Mas ali pelas 16hs a chuva deu uma trégua, e resolvemos sair, apesar das estradas estarem um verdadeiro sabão, de lisa. Tentamos ir ao Morro do Campestre, mas desistimos. Então resolvemos ir a Cachoeira do Avencal, pela parte inferior, a que ficamos discutindo se iríamos no dia anterior. O Marcio 14 já começou a me xingar, aliás, isso é rotina. Que eu sempre coloco ele em fria, pelas dificuldades, mas digo uma coisa: Excelente amigo, parceiro, e basta convidá-lo, já está pronto para a próxima. Como ele disse, ou troca de moto, ou de amigo... hahaha... Nós dois precisamos na realidade trocar de motos.

Mas vamos a Cachoeira do Avencal (parte inferior)

Indo em direção a São Joaquim, logo no começo da subida, na curva, após o término do guard-rail, primeira entrada. Uma estradinha de chão batido, e como os únicos com este tipo de idéia com um tempo daqueles a irem para a cachoeira, ela estava relativamente boa. Passa-se por uma propriedade particular para chegar a ela, costeando um riacho.

Uma curiosidade: Existe ao longo (direita) da estrada de acesso, dentro da propriedade, uma copia de ossada de dinossauro. E já íamos observando que estava descendo muita água lá de cima, mas mesmo assim fomos a uns 100m da base da cachoeira.

Mas vá preparado, pois na trilha existem grandes pedras, lisas, limo. Mas já dava para ouvir o barulho da queda, sem contar que como a mata é fechada, já estava ficando escuro, o que fez nós agilizarmos a visita.
Já na chegada, à direita, existe uma cachoeira, que quando se está na parte superior, no segundo mirante, quase não se observa. Mas com a quantidade de chuva, pela parte inferior, muda a história. Mas a Avencal, com os 100m de queda d’água faziam a diferença, era muita água, muito barulho, muita neblina levantada pela força da água. A pena foi termos que retornar, pois não dava para ir à base dela. Estava muito úmido e escorregadio. Faça esta visita com tempo limpo, vale à pena. Como a previsão era tempo bom para sábado (19/09), já ficamos na expectativa, pois ainda tinha outros pontos turísticos a serem visitados.

Realmente, amanheceu com um belo sol. Já prevendo novamente que seria puxado o dia, um cafezão reforçado. E as 7:30h, já estávamos nos dirigindo para a Caverna do Rio dos Bugres, que fica a uns 11km da cidade. Ainda estava muito liso o chão, pelas obras e chuva do dia anterior, e para piorar, acabamos passando do ponto da entrada para a caverna, pois a placa de indicação estava um pouco escondida, pela obra ela virou. Mas como tudo estava excelente até aquele momento, tinha que acontecer alguma coisa.
Em um trecho liso, a moto saiu de trazeira, apesar de estarmos devagar, e lá fui eu ao chão.
E extremante ferido... O orgulho na verdade... A moto somente o manete e o retrovisor, Nada que impedisse a continuação, e aturar as risadas do Marcio 14.

Caverna do Rio dos Bugres

Estrada pelo meio dos morros, quase sempre ao longo do rio. Fica em uma propriedade particular, mas não nos cobraram acesso. O ultimo trecho, com uns 300m, fica em uma inclinação, que com chuva faz os veículos não consigam ir, a não ser 4x4, mas estando seco, você vai até a entrada da caverna. As motos foram tranqüilas. Se não, deixe o carro ou moto na porteira na entrada. Só preste atenção, pois as entradas da caverna ficam escondidas.

É uma caverna feita pelos homens para se abrigar do frio. No caso, índios cavaram cinco aberturas pequenas e estreitas (fizeram uma pequena galeria) como corredores que levam a uma sala central, esta caverna dava segurança a eles com várias rotas de fuga, se fosse necessário.

Não esqueça de levar lanternas, a escuridão é total lá dentro. Mas como eu tinha tirado a lanterna da moto quando cheguei na noite anterior no hotel e esqueci de pegar novamente, zebra. Solução: Festival de flashes das maquinas fotográficas, e fomos indo, cuidado em alguns trechos, ela é muito baixa. Retornamos e fomos direto para o Morro do Campestre, fica em direção a Rio Rufino e Urupema, uns 8 km de chão batido.

Morro do Campestre

Tem placas indicando, fácil de achar. O acesso custa R$ 2,00. Tem que se ligar na subida. A estrada é chão batido, e com chuva, esqueça a idéia de subir de moto ou carro pois é muito inclinada e estreita. Melhor deixar lá em baixo na entrada. No mais é fácil.
O morro é outro ponto alto da região, com 1400m do nível do mar e ótima visibilidade do Rio Canoas, sem contar que avistamos até cachoeiras lá de cima.
Lá no topo, existem os chamados Arcos, e ainda existem sinais da arte rupestre, descontados as ações das pessoas tentando deixar marcas lá em cima.
Uma dica para caso alguém se hospede no mesmo hotel que nós. Existe na recepção um livro, com detalhes e fotos sobre o Morro e outros pontos de Urubici/SC, mas que nos leva a crer que não foi simplesmente a força dos ventos e erosão que fizeram aquela obra na natureza.

Retornamos ao centro da cidade, e desta vez foi possível almoçar. Uma visita fácil, com uma conotação religiosa, seria a Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens, bem no centro da cidade. Estilo gótico, em formato de cruz, é outra obra que foi idealizada pelo Padre José Alberto Gonçalves Espínola. Os restos mortais do padre estão sepultados em seu interior. Observando ela do Belvedere em uma das entradas da cidade, da para ver toda sua grandiosidade.

Criadouro Truta Azul

A tarde fomos fazer uma visita ao criadouro do biólogo Hélio Antunes de Souza. Fica próximo ao centro, uns 3 km, tem placas indicando. Ele é um dos pioneiros na introdução da truta em Santa Catarina, e estuda a truta azul desde 1977. É uma truta diferenciada, que chama a atenção pela beleza da cor, é criada em tanques em sua propriedade rural. A truta azul é uma linhagem rara da espécie arco-íris, que identifica esse tipo de peixe pelas cores marrom, dourada e albina.

Com seus estudos ele conseguiu reverter a criação, ela é estéril, pois a cada 100 mil alevinos surge apenas uma truta azul. No total acredito que ele tenha entorno de 120 tanques de criação. O acesso custa R$ 2,00, e tem acompanhamento e explicações de todo o processo da criação.

Um breve histórico da truta: A truta é originária da região da Serra da Nevada, nos Estados Unidos e chegando ao Brasil em 1949 com a importação de alevinos vindos da Dinamarca.
O Sr. Hélio Antunes de Souza é um dos maiores criadores do Sul. Ele montou um frigorífico onde abate as trutas para atender revendedores do país e restaurantes da região.

Com esta visita terminamos o roteiro por Urubici/SC, mas á muito mais a ser visitado. Possui em torno de 80 cachoeiras e muitas cavernas, o que se faz necessário um bom tempo para a visitação, fizemos praticamente o básico, o restante seria necessário à ajuda de um guia.

Aos amigos, entenderam agora por que coloquei o titulo de Santuário dos Aventureiros para a cidade?

Mais fotos:



Onde ficar e comer

Urubici Park Hotel

- apartamentos com calefação
- TV com parabólica
- café da manhã de excelente qualidade
- salão de jogos
- piscina térmica
- estacionamento gratuito
- salão de eventos com capacidade para 100 pessoas
- salão fogo de chão (restaurante opcional para 170 pessoas)
- sala de estar com TV, vídeo e dvd.

Fone: (49) 3278-5300
E mail: urubiciparkhotel@uol.com.br

Localizado na Avenida Adolfo Konder, 2278, a principal avenida da cidade. O atendimento é excelente, tendo alguns aptos especiais para quem faz esportes radicais e retorna das aventuras com vários equipamentos. Quem fez algumas reuniões por lá foi o pessoal do XT600. Ali do hotel mesmo já recebes um roteiro de visitação.
Existe em anexo o restaurante, com variado cardápio, e com aquela truta que tanto falei. Vou salientar que ele fica aberto direto, almoço, jantares, os sete dias da semana. Estou comentando por que como é cidade pequena, pode acontecer de ficar sem local para as refeições determinados dias e horários, ele vai até às 23hs. Mais uma. Experimentei um mousse de maracujá e limão que é simplesmente demais...

Amanhã pegamos a estrada novamente, para o retorno.

Urubici/SC-Porto Alegre/RS-460 km

Começamos o dia as 6:30h, para variar, com aquele cafezão. Carregar as mochilas nas motos e. muito frio, 2º graus. É uma coisa que vou comentar, a temperatura oscilou entre 10° e 21° enquanto estivemos por lá, mas domingo ficou nos 2° graus. E logo no dia da volta. Mas estava um sol de primeira, o que foi ótimo, pois retornamos por Bom Jardim da Serra. Quando estávamos chegando à cidade, resolvi dar uma parada na casa do Mike, amizade feita nas estradas. Recebeu-nos com um belo chocolate quente, e após um belo bate papo voltamos para a estrada, pois queríamos aproveitar a Serra do Rio do Rastro.

Serra do Rio do Rastro/SC

Sensacional, mais uma vez na serra, e vale a pena. Bastante gente aproveitando, muitos subindo e descendo, motocicletas de varias cilindradas, de uma Honda Titan 125 a uma BMW K 1200 Adventure. Apesar de já ter estado varias vezes na serra, ainda não consegui pegar ela a noite sem neblina. Estrada novamente, e fomos fazer um lanche em Içara/SC.

Mais uma dica aqui: Atravessar Criciúma com suas varias sinaleiras e paradas não é dos mais agradáveis, então uma é sair ou entrar por Içara. Direto e mais perto, praticamente sem paradas. Fim de tarde batendo o ponto por casa, com 1000 km rodados em asfalto e 186 km em estrada de terra. Os verdadeiros viajantes são aqueles que, sem saber para onde, quando ou por quê, dizem sempre: VAMOS! "Baudelaire"

Texto/Fotos: Jerre Rocha e Marcos

4 comentários:

Irving Maynard 13 de out. de 2009, 12:26:00  

Muito show essas fotos. Já vi outra matéria desse camarada, ele é muito bom.

As suas viagem são o máximo e dão uma vontade danada de fazer o mesmo!

RVPAIVA,  18 de out. de 2009, 23:28:00  

NÃO PRECISA SAIR DO BRASIL PARA VER BELÍSSIMAS PAISAGENS COM ESSAS Q O JERRE VISITOU.NÓS SOMOS PREVILEGIADOS E ORGULHOSOS DE SER BRASILEIROS.

Emanuel,  19 de out. de 2009, 09:04:00  

Concordo com o Paiva em tudo o Brasil tem belezas naturais fatáticas e que enchem os olhos de muita gente, parabens Jerre pela matéria vou colocar na minha cadernetinha esse roteiro com certeza.

Jerre Rocha,  19 de out. de 2009, 20:12:00  

Caros amigos das duas rodas, obrigado pelas palavras.
Concordo com voces, mas o que esta me limitando um pouco e a moto, o estilo. E pior, a pequena ja esta com quase 200.000km. Voces sabem que os lugares fantasticos sempre tem um pedaçinho de chao batido.
Mas obrigado e um abraçaõ.

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