Jerre Aventura em Ubirici / SC e no 1º Moto Adventure.
terça-feira, 16 de março de 2010
Quarta-feira - 20 de janeiro
Saí cedo novamente, mas com tempo fechado, em direção a Urubici/SC. Pequenas pancadas de chuva no decorrer do trajeto.
Acabei parando mesmo só na Serra do Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra/SC. Tempo nublado. Acabei encontrando um casal, Vitor e Paty de Sapucaia do Sul/RS, que estavam rodando, bem no estilo "sem destino", só que de carro.
E parece que todos os quatis que ali residem resolveram sair para xeretar. Como já se acostumaram com os turistas, que acabam dando-lhes alimentos, os anomais não tem medo das pessoas.
Acabei almoçando com o casal em Bom Jardim. Em seguida fui em direção a Urubic que fica a apenas 80km. Mas nos últimos 60km peguei, muita chuva com visibilidade quase zero.
Quinta-feira- 21 de janeiro
Chuva novamente até o fim da tarde. Quando melhorou, fui visitar dois pontos turísticos que dão um ótimo ponto de observação da cidade. Mas quando estava para sair, acabei fazendo amizade com um morador da cidade, o Fabrício, motociclista é claro. E foi só o tempo de ele ir pegar sua moto e partimos.
Uma característica quando se viaja de motocicleta: se vai sozinho - no meu caso desta vez - mas nunca se está só.
Morro das Antenas
Foi o primeiro local que fomos. Com estrada de chão batido e uma bela subida. Mas se tem uma bela visão da cidade lá de cima.
Morro do Oberdeng
Distante uns 4km do centro, fica em propriedade particular percorridos em estrada de chão batido - pode- se dizer que acesso é médio em termos de dificuldade. Para ter uma idéia, a cidade fica a 925m de altitude e o morro a 1400m.
Além da panorâmica da cidade, la é a rampa para vôo livre. Mas como na estrada havia uma bela plantação de ameixas fizemos parada obrigatória para se experimentar algumas. E vou comentar: quase virou rotina isso de apanhar frutas no pé, pois a região é um grande produtor de frutas e hortaliças.
Sexta-feira, 22 de janeiro
Não posso falar da sexta-feira sem comentar e dar uma dica:
Sérgio Graxaim da Graxaim Eco-Turismo e Aventuras www.graxaim.com (Fone (49) 9151-4011/(49) 3278-5617)
Cascata Rio Vacariano
Foi com ele de guia que fui para a cascata que fica na estrada Urubici – Rio Rufino/SC, distante 16km em estrada de chão batido. Mas temos mais 2km de caminhada rio acima, onde se atravessa o rio por várias vezes. Caso queira visitar a cascata vá preparado para caminhadas. O acesso não é difícil e vale a pena, águas transparentes e a paisagem quando se afunila para a cachoeira é magnífica, sem contar a beleza da própria cascata.
Rio Sete Quedas
No retorno fomos ao Rio Sete Quedas, visitar as cascatas de mesmo nome. Distante 7,5km na mesma estrada e mais 3,6km de caminhada. Pelo tempo que tínhamos, além de ter chovido no dia anterior e a trilha ter ficado bem escorregadia, fomos só até a 2° e maior queda d’agua. Bela caminhada de acesso também e sempre vale a pena. Sempre com águas cristalinas. Após almoço, resto do dia na moleza, na espera do pessoal para o Moto Aventura Urubici/SC.
Pode-se dizer que foi um espetáculo o Moto Aventura. Não pela quantidade, mas pela qualidade.
A turma
Desceram em direção a Urubici/SC de São Paulo, Antonio e o Paulo, com suas Honda Varadero. Antonio recomeçando a pegar a estrada após muito tempo afastado das motos. Não conheciam a região e estavam muito satisfeitos com o que viam.
Joel ou Bigode - como todos o conhecem - com sua Suzuki Vstrom 1000, que merece nosso respeito fez 50000km em um ano, com sua companheira de duas rodas. Como ele conseguiu esse marco? Resolveu fazer da América do Sul o pátio de sua casa. De Ushuaia a Peru, Bolívia, entre outros, sem falar a parte do Brasil. Nesse 1° Moto Aventura Urubici era ele quem não deixava ninguém quieto, mantendo a moral do grupo sempre alta com boas risadas.
Grande Nélio, com sua Suzuki VStrom 650, o homem da fotografia, um hobby e acima de tudo valente, pois em uma das trilhas quem topou a parada foi ele, eu e o Fabrício, de quem falo em seguida. Era apenas 135m, mas a coisa foi difícil. Tudo este esforço para ver uma cachoeira de em torno de 60 metros.
Fabrício ou Vagalume - será que é por que ele trabalha com elétrica este apelido? - com sua Honda Falcon também fez parte do grupo. Morador da cidade, nos conhecemos no dia anterior, quando começou a rodar comigo. Me deu uma bela força, pois fui na garupa de sua moto, para poder tirar fotos do grupo. Gosta de pegar uma estrada também, sem contar que nas trilhas não tinha para ninguém.
Cacá e seu amigo, com suas BMW 1200 Adventure, que infelizmente tiveram que partir antes, mas é claro, foram pelo trecho de estrada da Serra do Corvo Branco, de chão batido. Dois motociclistas com muita bagagem e histórias para contar.
Noé, com sua Suzuki Boulevard 800, motociclista das antigas, da época das XL 250 da Honda, não teve tempo ruim, foi com a custom mesmo no chão batido, mas já pensa em trocar por uma big.
Mateus, namorado da filha do Noé, que acompanhou a turma também. Levou na boa e com calma sua Yamaha Fazer 600.
O roteiro
Com um dia ensolarado, iniciamos o roteiro pelo Morro da Igreja e Pedra Furada. Pessoal tranqüilo, apreciando a paisagem, primeiro trecho chão batido e iniciamos o segundo, que é pavimentado, mas de repente para tudo. O Bigode já achou uma plantação de maçãs, normal na região por sinal. Parou e saiu correndo, atravessando cercas para pegar algumas.
Conforme fomos subindo o tempo mudou, saímos de uma altura de 925m que é a da cidade e passamos para 1.828m que é a altitude onde se localiza o Morro da Igreja. Não é a toa que quase todos os anos ali se encontra gelo. Pena, pois não deu para ver a Pedra Furada pois a neblina encobriu tudo.Mas valeu!
Descemos para a Cascata Véu da Noiva. Mudança de tempo rápida na descida: céu limpou. Visitas a cachoeira e muitas fotos. A galera já no lanche no restaurante e falando de moto, sempre, troca de informações, histórias de estradas. Essa é a energia que move os encontros é marca registrada.
No retorno, abortamos a Serra do Corvo Branco, pela neblina. Novamente parada e agora invasão total nas macieiras, com a devida aprovação do proprietário. Quase virou colheita.
Nesta hora que me aproximei do paulista Antonio, perguntar o que estava achando até o momento. Plenamente satisfeito. Nunca tinha visto uma plantação, quem dirá colher maças direto do pé.
A parada seguinte foi na Gruta Nossa Senhora de Lourdes, que desde 1944 tem a imagem da santa. Tem uma bela queda d’água no conjunto da paisagem.
Fizemos um retorno para o almoço e a saída foi programada para as 14hs.
Arroio do Engenho
Perto - somente 4km do centro - a vegetação nativa, muitas trilhas, xaxins milenares, criação de trutas, duas belas cachoeiras. Fomos para as trilhas: fora alguns escorregões tudo aconteceu na boa.
A primeira foi tranquila, muito bonita, a água caindo em um imponente paredão. Boas fotos foram o resultado. Mas a segunda, apesar de ser apenas 135m acima, o grau de dificuldade foi bem maior. Nesta foram somente eu, Nélio e o Fabrício, o restante retornou pois o acesso é bem inclinado repleto de pedras escorregadias.
Cachoeira do Avencal
Como a Cachoeira do Avencal ficava próxima, nos dirijimos para lá. Com seus 100m de altura e com bons pontos de observação. Ela está localizada na entrada da cidade e é de fácil acesso. Inclua em suas visitas a cidade!
A turma já estava com as baterias um tanto fracas, então retornamos ao hotel. Não sem antes dar uma parada no Belvedere que fica logo após a entrada da cachoeira.Pela boa altitude, se avista praticamente toda cidade de lá.
Terminamos o dia no hotel, alguns tomando aquela gelada. Foi o encerramento de um sábado bem movimentado e com a turma se preparando para pegar a estrada domingo pela manhã. Evento aprovado!
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